Segundo levantamento do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), mais de mil postos de trabalho foram mantidos ou gerados por empresas que buscaram o apoio do Fundo de Proteção ao Emprego. Com os recursos, muitos empresários de micro, pequeno e médio portes de vários setores não precisaram demitir e alguns deles até contrataram novos empregados.
“Com a pandemia, muitos empreendimentos tiveram substancial e justificável preocupação com a manutenção do emprego e da renda dos funcionários”, explica o diretor-presidente do banco capixaba, Munir Abud de Oliveira. Uma das medidas adotadas pelo Governo do Espírito Santo, como forma de mitigar esses impactos, foi a criação do Fundo de Proteção ao Emprego, que tem dado bons resultados desde o início da sua operação.
Atualmente, o Bandes está analisando cerca de 250 propostas de financiamento para o Fundo. Outros R$ 62 milhões em propostas estão nas fases de aprovação, contratação ou já liberados pelo banco capixaba.
“Como uma medida de enfrentamento dos impactos na economia, o regulamento do Fundo de Proteção ao Emprego estabelece que as empresas que financiarem valor igual ou superior a R$ 500 mil devem assumir o compromisso de manutenção do número de empregos, pelo prazo de seis meses a partir da liberação dos recursos. Essa é uma das principais premissas do Fundo”, esclarece Munir Abud.
A linha do Fundo de Proteção ao Emprego é destinada ao financiamento de capital de giro, ou seja, são recursos que financiam a continuidade das operações da empresa, com prazo de até 72 meses, incluído prazo de até 12 meses de carência, e com correção apenas pela taxa Selic.
Para acessar o crédito, o interessado deve entrar no site do Bandes e preencher um formulário que será remetido à instituição para cadastro e análise, a partir do início das operações da linha.
Informações sobre linhas de financiamento:
www.bandes.com.br/emergencial
faleconosco@bandes.com.br