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Um olhar sobre as eleições 2020 em Guarapari

Política em um minuto – 21/11/2020

Se olharmos de maneira fria para o resultado das urnas, podemos dizer que Edson Magalhães foi o grande vencedor e que a oposição ao prefeito foi amplamente derrotada. Mas, essa seria uma análise com apenas uma perspectiva superficial dos fatos. Para entendermos o recado que o eleitor mandou, precisamos responder algumas perguntas:

Qual o tamanho da vitória de Edson Magalhães (PSDB)?

Qual o futuro político de Carlos Von (Avante)?

Por que o presidente da Câmara Enis Gordin (PSB) não se reelegeu?

Como saiu Gedson Merízio (PSB) dessa eleição?

Qual o capital político de Fernanda Mazzelli (Republicanos)?

Wendel Lima (PTB) aprendeu com os erros do passado?

Maria Helena (PP), Coronel Ferrari (PSD), Oziel de Sousa (PSC), Bárbara Hora (PT), Claudio Paiva (PRTB) e Fredson (PL): qual o próximo passo?

Quem será o próximo presidente da Câmara?

A disputa para 2022 já começou?

Nos próximos dias vamos analisar essas questões para entendermos como ficam os principais nomes da política de Guarapari.

Para começar, vamos refletir sobre o tamanho da vitória de Edson Magalhães?

O prefeito Edson Magalhães derrotou nove adversários e conseguiu se reeleger para mais quatro anos no comando da cidade. Edson ainda conseguiu assistir a derrota de 10 vereadores que faziam parte da oposição e se aproximou do governo do estado. Outro fato importante para Edson é que entre os 17 vereadores eleitos, oito fazem parte da sua base e outros quatro devem compor com o prefeito, o que deixaria quatro vereadores como independentes e apenas um, o vereador Zazá (Podemos) como opositor ao prefeito.

Então, Edson só tem a comemorar?

Não. Edson Magalhães também sofreu “derrotas” que devem preocupar o prefeito. A protegida de Edson, vereadora Rosângela Loyola (PSDB), não conseguiu se reeleger. O vereador Dito Xaréu (PSDB), marido da secretária de Saúde, também foi derrotado nas urnas. Outra derrotada foi a ex-secretária de Meio Ambiente, Cristina Barros (DEM) que não conseguiu se eleger vereadora. O vereador Sandro Bigossi (DEM) também saiu derrotado.

Outro dado que deve ser analisado pelo prefeito foi o fato de receber aproximadamente 5 mil votos a menos do que na eleição de 2016. Edson se elegeu com 27. 926 votos em 2016 e agora foi reeleito com 23.068 votos.

O prefeito precisa reencontrar esses cinco mil eleitores se pretende eleger um sucessor em 2024. Serão quatro anos de muito trabalho para conseguir recuperar o prestígio que tinha com os moradores dos bairros mais carentes.

Informações da “cozinha de Edson”

O comentário no tradicional cafezinho na cozinha da prefeitura, que fica na entrada do gabinete do prefeito, é que Edson permanece simpático e atencioso. “Achei que depois da eleição o prefeito voltaria ao normal dele, mas parece que o prefeito mudou. O novo normal de Edson é só simpatia”, revelou uma fonte da prefeitura. Agora é ver como o prefeito vai se relacionar com a oposição e a imprensa da cidade.

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