A juíza da 24ª Zona Eleitoral de Guarapari, Fernanda Corrêa Martins condenou o candidato Rafael Motta, o Motinha, pela compra ilícita de votos, decretando a inelegibilidade por oito anos, cassando seu diploma de suplente de vereador, porém mantendo os votos para proveito da legenda. O Ministério Público do Estado do Espírito Santo já tinha opinado a favor da denúncia contra o candidato.
Relembre o caso: no dia 03/10/16, o pai do candidato a vereador em Guarapari, Rafael Mota, foi preso em flagrante no estacionamento de um supermercado, em Muquiçaba, com 30mil reais em espécie, arma de fogo, santinhos eleitorais e outros documentos relacionados na denúncia, com isso, o MP de Guarapari deflagrou o maior esquema de compra de votos já montado na cidade.
Mais de um ano após o fato, a sentença saiu e o candidato réu foi condenado, mas ao invés de anular os votos reconhecidos como comprados, por força da sentença, a justiça resolve validar os votos para legenda do candidato.
A Magistrada considera que como a sentença só saiu após a eleição, os votos ilícitos são contados a favor da legenda do candidato.
Na eleição, o Motinha obteve 590 votos, sendo estes decisivos para que a legenda a qual ele participava conquistasse mais uma vaga. Sem estes votos a legenda de Motinha perderia a vaga para legenda do PSDB.
Com essa decisão, a vereadora Kamilla Rocha se beneficia dos votos comprados e permanece na cadeira pela média do quociente eleitoral. A vereadora é uma das principais aliadas e defensoras do Prefeito Edson Magalhães.
Da decisão da juíza ainda cabe recurso, podendo não ser esta a decisão definitiva do caso.
Processo número: 0000475-91.2016.6.08.0024
É uma vergonha para Guarapari e Brasil se ela não fosse aliada do Prefeito ,,,,,AAA ela tinha caído junto