O sistema rotativo em Guarapari funciona há aproximadamente cinco meses, mas parece que moradores e visitantes da cidade-saúde não estão muito satisfeitos com o serviço prestado. É que muitas pessoas estão reclamando de notificações por não pagarem o estacionamento, porém os motoristas alegam que não conseguem encontrar os cobradores para efetuarem o pagamento. A equipe do Realidade Capixaba recebeu várias mensagens de usuários indignados com a situação. Relembre o caso: Rotativo Guarapari: vereadores analisam criar CPI para investigar denúncias.
Para entender melhor como funciona o estacionamento rotativo e debater sobre necessidades e problemas do serviço prestado pela Rizzo Parking (concessionária que explora o sistema de estacionamento rotativo na cidade), a Câmara Municipal de Guarapari realiza nesta quarta-feira (26/5), às 14h, uma Audiência Pública por meio de videoconferência – com transmissão ao vivo pela televisão local e pelas redes sociais da CMG.
“A audiência pública que vamos promover é uma ação conjunta das comissões permanentes do Legislativo, dos demais vereadores da Casa e da sociedade guarapariense. Também convidamos, para acompanhar os trabalhos e participar do debate, representantes do Ministério Público Estadual, do 10ª Batalhão da Polícia Militar, da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e da Federação das Associações de Moradores do Município de Guarapari (FAMOMPOG)”, disse o presidente da Câmara, Wendel Lima.
O presidente da Câmara informou que a empresa Rizzo Parking foi convocada para prestar esclarecimentos. “Para prestar os devidos esclarecimentos e dirimir as dúvidas dos vereadores e da sociedade em geral, nós convocamos, para esta audiência, o secretário municipal de Postura e Trânsito, Luís Carlos Cardozo Filho; representantes da concessionária do serviço de estacionamento rotativo, a empresa Rizzo Parking; o fiscal encarregado pelo contrato de concessão celebrado entre a Prefeitura de Guarapari e a empresa Rizzo Parking; e o gerente de trânsito responsável legal pelo recebimento das multas decorrentes do possível uso irregular das vagas”, informou Wendel.
“Não somos contra o rotativo. Somos favoráveis a um sistema que funcione de modo organizado, planejado e de forma correta, sem penalizar os usuários devido a deficiências e problemas que são de responsabilidade da empresa, não de quem paga a conta. Estamos exercendo nossa função fiscalizadora e, doa a quem doer, vamos assegurar o cumprimento das normas gerais que regem as relações de consumo na prestação de serviço de estacionamento rotativo pago, em áreas públicas”, encerrou.
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