Vitória passou a oferecer mais uma alternativa de transporte desde sexta-feira (1º): os patinetes elétricos. O município não terá custo com o sistema e a quantidade de equipamentos aumentará de acordo com a demanda de usuários.
O sistema é de compartilhamento dos equipamentos, que não têm estação fixa para retirada e devolução. Eles podem ser localizados por meio de GPS em um mapa do aplicativo Yellow, start up que trouxe a modalidade para a capital.
Os patinetes podem ser deixados em qualquer lugar. O usuário o localiza por meio do aplicativo que vai indicar o local mais próximo. Assim, a pessoa pode fazer o desbloqueio e deixar o patinete em qualquer local da cidade.
“Essa iniciativa de mobilidade tem toda a cara de Vitória. É uma cidade com distâncias pequenas, grande parte dela é plana. Além disso, conta com ciclovias e ciclofaixas e já tem o hábito do Bike Vitória (sistema de compartilhamento de bicicletas). Além de capital das bikes, Vitória será a capital do patinete. É ecológico, sustentável e vai ajudar a tirar mais carros das vias, melhorando a mobilidade”, comemorou o prefeito de Vitória, Luciano Rezende.
O usuário precisa fazer um cadastro no aplicativo, paga uma taxa e aluga o patinete. A empresa vai operar os patinetes elétricos, inicialmente, entre Jardim da Penha e Bento Ferreira, numa área de 3,4 quilômetros quadrados. Em breve, o serviço será estendido para outras regiões.
O preço é de R$ 2,50 para o desbloqueio +R$ 0,50 a cada minuto de uso.
Os patinetes estarão disponíveis todos os dias da semana, das 8 às 20 horas. A empresa os disponibilizará todas as manhãs em alguns locais. O usuário pode encerrar a corrida em um desses pontos ou em qualquer local da área de atendimento. O novo meio de transporte pode ser usado nas calçadas, ciclovias e ciclofaixas. Nas calçadas, será necessário respeitar a velocidade máxima de 6 km/h e nas ciclofaixas, 20 km/h. Eles não podem ser usados nas vias junto com os carros.
As corridas podem ser pagas com cartão de crédito e dinheiro. Os créditos poderão ser comprados em dinheiro em bancas de jornal e lojas, entre outros estabelecimentos parceiros espalhados pela cidade, como lanchonetes, que vão receber o valor em espécie e transferir, na hora, o montante para o app do usuário, como já acontece com as recargas de celular.
