Na primeira reunião do ano realizada nesta segunda-feira (6), a Comissão de Segurança Pública decidiu propor a criação de uma comissão especial para acompanhar os processos instaurados para apurar o envolvimento de policiais militares envolvidos na paralisação da Polícia Militar do Espírito Santo (PM-ES) no início de fevereiro. O presidente da Comissão de Segurança, deputado Gilsinho Lopes (PR), foi quem propôs a iniciativa.
“Tem de haver os procedimentos de apuração dos fatos. Mas queremos que sejam feitos com isenção, garantindo transparência e ampla defesa a todos os policiais envolvidos”, afirmou.
O Estado ficou sem a atuação de policiais militares por sete dias devido à manifestação de familiares na porta de batalhões. A categoria é proibida pela Constituição de fazer greve. Ao todo, 2.851 policiais respondem a inquéritos internos por “risco a disciplina” e por “dano a sociedade ou a corporação”.
O requerimento de criação da comissão especial deve ser apresentado ainda na sessão ordinária desta segunda-feira.
Ainda durante a reunião, os deputados deram parecer pela aprovação do Projeto de Lei 226/2016 que institui o dia 16 de setembro como o Dia Estadual do Agente Socioeducativo. A proposta é do deputado Sandro Locutor (PROS). De acordo com a justificativa da matéria, o dia escolhido coincide com a data de formação da última turma aprovada
fonte:Web Ales