De acordo com o boletim semanal divulgado pela equipe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental, da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) da última sexta (04), o Espírito Santo registrou em 2022, 89 casos de zika. O boletim informa ainda os casos de dengue e chikungunya. Foram notificados 1.447 e 236 casos, respectivamente, no mesmo período.
A infecção pelo zika vírus pode apresentar sinais e sintomas parecidos com a dengue e chikungunya, como febre, dores de cabeça, dores nas articulações, manchas vermelhas na pele ou sequer exibir algum sintoma. Nesses casos, a atenção das gestantes precisa ser redobrada, pois a doença também é capaz de ocasionar desde o aborto espontâneo, o óbito fetal ou até anomalias congênitas.
“É essencial o diagnóstico oportuno da gestante e o acompanhamento da criança logo após seu nascimento, pois há evidências que apontam que algumas crianças quando expostas à infecção por zika na gestação pode desenvolver sintomas até o primeiro ou segundo ano de vida. Portanto, é importante o tratamento da doença quando necessário. Para as gestantes, os cuidados nas casas com as arboviroses são fundamentais”, explicou a enfermeira e referência técnica do Centro de Informação e Emergência de Vigilância em Saúde, Ana Paula Brioschi dos Santos.
Além da microcefalia congênita, uma série de manifestações, incluindo desproporção craniofacial, espasticidade, convulsões, irritabilidade, como problemas de deglutição, contraturas de membros, anormalidades auditivas e oculares, pode ser apresentada aos neonatos que foram expostos ao vírus.
Mais informações: Sesa