O vereador Rogério Zanon teve sua saída do Partido Republicano Progressista (PRP) reconhecida pelo Ministério Público Eleitoral, e a filiação reconhecida no Partido Socialista Brasileiro (PSB). É que após ser expulso do PRP pela executiva municipal no final de 2017, a esfera estadual cancelou sua expulsão, e denunciou o caso ao Ministério Público. O partido pediu a abertura de inquérito policial para apurar possível fraude na “suposta expulsão”.
O vereador foi expulso do partido, por infidelidade partidária, por não seguir as diretrizes, se opondo a base do prefeito. A explicação da executiva municipal era de que o PRP coligou em 2016, com a coligação que elegeu o prefeito Edson Magalhães, e após as eleições, o partido definiu que seria base do prefeito.
Não concordando com a expulsão do vereador, o presidente estadual do PRP, deputado Dary Pagung, disse que a executiva estadual não foi comunicada da saída oficialmente, e o partido cancelou a expulsão do vereador.
O MP Eleitoral, após análise, constatou que não havia provas que sustentassem as alegações apresentadas inicialmente, já que foi comprovado que o vereador não cumpria as diretrizes partidárias.
“Não há como se afirmar que sua expulsão foi simulada, uma vez que foi demonstrada a existência de justificativa plausível para que tal medida fosse adotada pela agremiação. Registra-se que apesar de ter havido a revogação da expulsão pela direção estadual do PRP/ES, tal ato somente foi comunicado à Justiça Eleitoral após o ingresso do requerido no PSB”, declarou a Procuradora Regional Eleitoral, Nadja Machado Botelho.