A Polícia Civil de Brasília já está investigando a ex-presidente do PTB, Graciela Nienov, pelo crime de falsificação de assinatura do Secretário Jurídico do partido, Luiz Gustavo da Cunha, com objetivo de apropriar indevidamente de recursos do fundo partidário, o que foi negado pelo banco ao reconhecer a grosseria da falsificação. Além disso, Graciela forjou a ata da sua eleição de 30 de novembro do ano passado, também com assinatura falsa, para ser averbada no Conselho Nacional de Justiça, no último dia 4, a fim de justificar perante a imprensa a sua legitimidade.
A primeira tentativa de Graciela foi apresentar o documento falso no 2° cartório de Ofício, que não tem competência consoante o provimento e a referida ata apresentada com assinatura adulterada estava também desatualizada. Mas, na busca incansável de materializar o crime, Graciela foi ao Cartório JK e solicitou o seu Registro como Ata Notorial, para que tivesse fé pública mesmo não exercendo os poderes de presidente. Com isso, ela utilizou a referida ata falsificada, compareceu a outro Cartório da 504, Asa Norte, em busca de Fé Pública e com isso revogou duas procurações outorgadas pelo PTB para movimentações bancarias do Fundo Partidário, junto ao Banco do Brasil, e sem sucesso, tentou cadastrar novas procurações. Frustrada nas tentativas, Graciela Nienov utilizou-se da referida ata falsificada para ser averbada no Conselho Nacional de Justiça, a qual foi publicada no Diário Oficial da União, no último dia 3, a fim de tentar justificar principalmente para a imprensa a sua legitimidade, mesmo valendo de crime de falsidade ideológica.
O Ministro Luiz Sergio Fachin, do Superior Tribunal Eleitoral, já determinou a posse das senhas do partido para o atual presidente Nacional do PTB, Marcus Vinicius, que estavam indevidamente com a ex-presidente Graciela, possibilitando os crimes e criando o imbróglio jurídico.
O pré-candidato a deputado federal pelo PTB, Tenente Assis, “considerou grave o crime eleitoral, principalmente neste período de pré-campanha, quando estão sendo montadas as chapas majoritárias e proporcionais. Assim, ele já esclareceu o fato para os partidários e que Bruno Lourenço será reconduzido ao cargo de presidente e que o atual, eleito ilegalmente pela ex-presidente, não tem legitimidade jurídica para assinar qualquer documento pelo partido. Foi uma jogada criminosa e suja, mas já apurada”, disse Assis.
O Presidente Regional do PTB/ES, Bruno Lourenço, acompanhou toda peregrinação jurídica em Brasília, com o presidente Nacional do PTB, e irá recorrer a Justiça Eleitoral para punir severamente os responsáveis pelo desgaste criminoso do partido que responderá pela falsidade ideológica, estelionato, crime contra o sistema financeiro nacional ao tentar usar indevidamente o Fundo Partidário e formação de quadrilha, cuja investigação neste caso é da Polícia Federal.
Seguem o Registro da queixa crime e o fac-símile do documento com assinatura falsificada: boletim de ocorrência 10.03.2022
Jornalista Vanessa Pianca