sábado, 27 de julho de 2024 / 02:58
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Coluna de opinião: Construção Civil dividida?

A política vive de movimentos estratégicos em busca de um objetivo, normalmente, em favor de um grupo, seja político partidário seja de empresário ou outro qualquer. Assim, quando se vê um grupo se movimentando, percebe-se o claro interesse, ainda que obscuro, às vezes.

Guarapari não foge a esta regra. Por exemplo, o grupo da Construção Civil sempre esteve envolta do executivo. Desde o mandato de Morena Espíndula (que teve vários embates com esse grupo), passando por Antonico Gotardo – construtor, passando pelo vice de Edson, Edvaldo Gomes – construtor, até como chefe do executivo, com Orly Gomes.

Desde que Magalhães chegou ao poder, a Construção Civil se aproximou dele e nestes anos viveram entre tapas e beijos, no entanto, o casamento vem dando certo, tanto que alguns empresários encamparam o projeto de Buenos Aires, não deixando Edson sozinho nessa empreitada.

Se esse casamento vem sendo renovado a cada 4 anos, e todos parecem bem felizes, qual a razão de alguns empresários e o ex-presidente do Sindicato, Fernando Campos, se debandarem para o pré-candidato Zé Preto? Sabe-se que esse apoio tem o respaldo do atual presidente do Partido Progressista, Rodolfo Mai, já que ele dá as cartas PP, que receberá o deputado.

Segundo uma fonte fidedigna da prefeitura, Edson ao saber que o deputado Zé Preto iria para o PP, fez uma ligação para Rodolfo Mai e deu a sua benção para essa união. Segundo a mesma fonte, Edson não aceitaria no PP nem o pré-candidato Wendel Lima e nem o Rodrigo Borges, o que demonstra que nos bastidores, tanto Edson, quanto a Construção Civil, quanto Zé Preto, estão bem alinhados.

Mas, passados alguns dias, discordantes da aliança Edson x Sindicato, iniciaram um movimento de afastar Zé Preto, endossados por outros empresários. O que não está muito clara, é a razão dessa dissidência e desse apoio a Zé Preto. Estamos diante de uma eleição marionete?

Outra coisa que não está clara é a mudança de pensamento do atual presidente do PP, que antes dizia, com a educação que lhe é peculiar, que desejava governar a cidade saúde, para fazer uma gestão voltada para o crescimento econômico e para o desenvolvimento do turismo, além disto, ele se sentia na obrigação de fazer algo pela cidade. Então, porque apoiar Zé Preto? Será que sua aguçada visão empresarial vê algo que ainda ninguém enxergou?

Essas e outras perguntas ainda estão no ar, mas a principal delas é, porque o Sindicato da Construção Civil está dividido? E a pergunta especial, porque os dissidentes escolheram apoiar Zé Preto em detrimento a Wendel Lima ou Rodrigo Borges? E por fim, será Zé Preto aquele candidato estratégico do grupo Edson x Sindicig, para impedir Wendel ou Rodrigo de vencer as eleições?

Seja dividido ou unido, uma coisa é certa, o Sindicato da Construção Civil tem grande influência na eleição de Guarapari, o que ele precisa é pensar mais na cidade e menos em seus interesses, até porque, a situação política-administrativa da cidade influencia diretamente em seus negócios.

O conteúdo do texto é exclusivo e de responsabilidade do autor

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