quinta-feira, 10 de outubro de 2024 / 10:27
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Coluna de opinião: A OPOSIÇÃO A EDSON ELEGERÁ O SEU CANDIDATO?

Não é novidade para ninguém, minimamente envolvido em política, que um número maior de candidatos a prefeito, pode favorecer o candidato da situação, isto porque, os desgastes do atual mandato, refletidos nos números da rejeição, se dividem entre os candidatos da oposição, o que equilibra a disputa, fazendo com que a candidatura situacionista ganhe fôlego e sua expectativa majorada.

É claro que estamos a falar de prefeito com alto índice de rejeição, mostradas na última eleição, como o de Guarapari, não só por seus desafetos e sua maneira Magalhães de fazer política, mas também por seus longos 20 anos de mandatos (incluso aí o do seu indicado Orly).  Caso o prefeito tenha baixo índice, esta análise não se aplica, pois, neste caso, a tática seria minar candidaturas e não as florescer.

Na cidade saúde a tática do atual mandatário do executivo, que não pode se candidatar por estar em seu segundo mandato, é dividir para conquistar, estratégia utilizada pelo imperador romano Júlio César (divide et impera) e pelo imperador francês Napoleão (divide ut regnes). Em política, dividir para conquistar ou para reinar, consiste em ganhar o controle de um lugar por meio da fragmentação das concentrações de poder, impedindo que se mantenham individualmente.

A menina dos olhos deste Estado, Guarapari, apresenta pelo menos oito pré-candidatos a prefeito, Rodrigo Borges (Rep), Wendel Lima (MDB), Oylas Pereira (PT), Gedson Merizio (PODE), Ted Conti (PSB), Zé Preto (PP), Danilo Bahiense (PL) e Emanoel (PSDB), sendo este o pré-candidato do atual prefeito, portanto, sete oposicionistas, fazendo com que os votos contrários a Edson se dividam, podendo ocorrer o fenômeno mencionado acima.

Diante disto, caberá a população de Guarapari avaliar os nomes que os partidos apresentarão a fim de escolher o melhor para governar a cidade turística mais importante do estado, importância esta relativizada por muitos, o que deveras, traz enorme preocupação, principalmente quando vem de pessoas e políticos esclarecidos e não alienados politicamente.

Só como exemplo, em conversa com o empresário da cidade, ele me disse que votaria num determinado candidato. Então lhe perguntei sobre o faturamento anual dele. Ele respondeu dizendo que era algo em torno de 1 milhão de reais. Então perguntei-lhe se entregaria a chave de sua empresa para esse candidato. Sem pensar me respondeu, “você está maluco?”. Pois é, você não quer entregar o seu 1 milhão para seu candidato administrar, mas quer entregar 700 milhões, que será o orçamento de Guarapari a partir de 2025.

O eleitor, principalmente os mais esclarecidos e os não alienados políticos, precisa analisar quem que será melhor para Guarapari, que já desperdiçou algumas chances não elegendo excelentes gestores que colocaram seus nomes na disputa. Sendo assim, já que a vaidade impera na oposição e certos candidatos preferem ouvir sua claque do que os números, caberá a população não cair em estratagemas de campanha e escolher a cidade ou invés do candidato, pois, já que os candidatos se dividem, tá na hora do eleitor se unir.

O conteúdo do texto é exclusivo e de responsabilidade do autor

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