Política em um minuto – 02/08/2019
O futuro político do prefeito de Guarapari, Edson Magalhães (PSDB), está nas mãos do vereador Grijó (PDT).
Entenda o caso:
Edson abriu duas frentes de batalha para conseguir disputar a reeleição em 2020. Uma contra o Tribunal de Contas do Estado e outra contra a CPI que investiga os áudios com suspeitas de corrupção entre integrantes do seu governo e vereadores da base com empresários das casas de shows.
As batalhas
Edson entrou na Justiça com um pedido de liminar para impedir a Câmara de realizar a votação das contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado que, se votadas e também rejeitadas na Câmara, vão transformar o prefeito em “ficha suja” e impedido de disputar a reeleição em 2020. Em outra frente, Edson entrou com pedido no Ministério Público solicitando sigilo nas investigações dos áudios entregues ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Nos dois casos Edson conseguiu o que queria. Recebeu da Justiça de Guarapari uma liminar impedindo a votação das suas contas já rejeitadas pelo MPC-ES e conseguiu paralisar a investigação dos áudios no MP até que o sigilo no processo seja determinado.
Contas rejeitadas: nas mãos de Grijó
A liminar que impede a votação das suas contas deve ser “derrubada” na Justiça e Grijo, que é presidente da Comissão de Finanças, possui o poder de pedir vistas do processo e abrir novo prazo para o prefeito se defender, adiando assim a votação das contas.
CPI dos áudios: nas mãos de Grijó
Por incrível coincidência, o vereador Grijo foi sorteado como relator da CPI dos Áudios na Câmara e está em suas mãos a elaboração do parecer pela cassação ou inocência do vereador Dito Xaréu (Solidariedade) que é aliado de Edson.
Conclusão
Nos dois casos o futuro político de Edson depende do vereador Grijó.